Exposição

Como se o corpo fosse documento

Lucimélia Aparecida Romão

Classificação etária: A partir de 14 anos

Descrição

A exposição carrega no título a frase da historiadora Beatriz Nascimento e pauta a importância da arte refletir a nossa sociedade. A obra se conecta com a ideia de luta pois aborda a batalha diária, que mulheres brasileiras travam contra a ditadura do patriarcado. Desse modo, o presente trabalho revela uma estrutura social onde as instituições seguem vilipendiando corpos femininos. Uma denúncia artística sobre torturas psicológicas e físicas podendo levar a óbito dentro das próprias residências, essas que deveriam ser um espaço seguro e de acolhimento para todo e qualquer ser humano. O grito é silenciado pela força da gravidade. Gravidade da situação. Gravidade social que se cala diante da violência. Mulheres surradas, com vozes roucas, cansadas de urrar às surdas instituições. O teto sempre está a desabar sobre as nossas cabeças, pois eis aqui mulheres!

Currículo

Lucimélia Romão é artista visual, dramaturga e performer. Pós-Graduanda em Artes pela Universidade Federal de Pelotas - RS e graduanda em Artes Visuais pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - BA. Graduada em Teatro pela Universidade Federal de São João Del Rei - MG onde pesquisou teatro e performance negra. Atriz, formada em 2013 no curso técnico em Teatro pela Escola Municipal de Artes Maestro Fêgo Camargo em Taubaté/ SP. Prêmios: 9a Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do Centro Cultural São Paulo - São Paulo/SP (2023); 8a Edição do Prêmio Foco ARTRio - Rio de Janeiro/ RJ (2022); 3° Prêmio Leda Maria Martins de Artes Cênicas Negras de Belo Horizonte/ MG (2019); e 8a Edição FESTU - Rio de Janeiro/ RJ (2018). Foi Coordenadora e Curadora da área de Artes Cênicas do 33° Inverno Cultural da UFSJ 2022 - PLANETA FOME. É co-criadora do grupo Cia Mineira de Teatro. Foi atriz convidada do grupo 28 Patas Furiosas - São Paulo/SP 2020 a 2021.