Semana de Produção Artística

1) Impressões de Afeto e Memória

Coordenador: Bruno de Guimaraens Amarante

O projeto teve sua primeira fase desenvolvida em 2022 em duas comunidades rurais de São João del-Rei, São Gonçalo do Amarante (Caburú) e Povoado do Fé. As atividades foram com os moradores destas localidades e se pautaram, no primeiro momento, no resgate das memórias coletivas e pessoais dos participantes e que foram, posteriormente, transferidas em forma de relevo e desenhos sobre placas de argila. Por fim, depois das placas cerâmicas terem sido queimadas e vitrificadas, foi criado em cada comunidade um painel cerâmico com os pedacinhos de memórias dos respectivos povoados.

 

2) Laboratórios de investigação e criação artística em iluminação cênica – práticas pedagógicas e de extensão; intercâmbios artísticos

Coordenador: Berilo Luigi Deiró Nosella

O presente projeto de criação artística refere-se à continuidade da realização dos laboratórios de criação em iluminação cênica tendo como fim a investigação do fazer artístico, da formação acadêmica e da consolidação desta como uma área de conhecimento acadêmico na UFSJ. A partir de um grupo de estudos/trabalho formado em 2019, que vem se debruçando sobre os potenciais técnicos e estéticos desta linguagem cênica com um foco de pesquisa – a fricção entre o real e a ficção como elemento central de articulação temática, visual e conceitual na cena moderna e contemporânea – propõe-se a realização de as práticas de ensino e pesquisa e ampliando os potenciais extensionistas da iluminação cênica na UFSJ. Para tal, propôs-se a continuidade dos laboratórios de experimentação cênica a partir da obra metateatral de Luigi Pirandello, prondo em 2021-2022 a elaboração dos projetos para cenas das peças Seis personagens a procura de um autor (1921) e Esta noite se improvisa, de 1930. 

 

3) Orquídea – Criação e Improvisação de Ideias

Coordenador: Flávio Luiz Schiavoni

O operário sempre foi uma figura de grande importância para o mercado de trabalho, em especial no contexto fabril. No atual cenário mundial, a industrialização e a tecnologia  está avançando cada vez mais sobre os postos de trabalhos do operariado fazendo com que a máquina pouco a pouco substitua o trabalhador. Contudo, não é só na indústria que o trabalhador tem sido substituído pela máquina. O trabalhador também vem sendo substituído por máquinas no campo e na cidade, onde sistemas computacionais tem substituído o trabalhador. As artes tem acompanhado esta maquinização e a música eletrônica surge como um movimento estético que coloca a máquina no palco para tocar junto do DJ. Diversos estilos musicais tem se apropriado desta máquina de fazer música, como, por exemplo, o funk brasileiro. Se no trabalho o homem acaba por servir à máquina, no funk é a máquina que serve ao homem. Neste contexto, apresentamos o espetáculo Baile dos Operários, uma performance que busca recriar de forma crítica e artística a relação entre homem e máquina no baile de favela. Usaremos para esta cena a mistura de tecnologia, funk, instrumentos musicais acústicos, dança, luzes, cerâmica e teatro para tentar traduzir sem palavras a relação contemporânea do homem com a máquina.

 

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1) Sarau poético-político: velhiceS

Coordenador: Mônica de Ávila Todaro

O projeto “Sarau poético-político: velhices” teve como objetivo a criação de um experimento cênico composto por diversas linguagens artísticas como o teatro, a dança, a música, a fotografia, a literatura, que expressassem o que atravessa todas as existências: as velhices. A leitura principal que embasou teoricamente a criação artística foi a obra “A sombra desta mangueira” (2019), de Paulo Freire. Neste livro, Freire escreve acerca de uma velhice que pertence ao tempo presente, ou seja, sobre uma fase da experiência humana que se integra ao seu contexto histórico. Além do livro, as cinco integrantes (duas bolsistas e três voluntárias), discentes da graduação em Pedagogia e da pós-graduação, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), entraram em contato com estudos do campo da Gerontologia para o aprofundamento em conceitos como a heterogeneidade das velhices, a intergeracionalidade e o preconceito etário (idadismo).

 

2) Arte na Serra – Para não queimar o futuro

Coordenador: Zandra Coelho de Miranda e Fernanda Nascimento Corghi

Apresentação do vídeo produzido pela equipe Arte na Serra: Para não queimar o futuro e dos resultados do projeto em termos de diálogo com a comunidade e impacto das ações.

 

3) Design para todos: propostas para um mundo inclusivo

Coordenador: Zandra Coelho de Miranda e Fernanda Nascimento Corghi

O projeto “Design para Todos: propostas para um mundo inclusivo"se utilizou de uma abordagem de cunho artístico no processo de educação e sensibilização dos participantes às questões de acessibilidade, se baseando para isso, no conceito de design universal que visa a um número mais possível e com menos barreiras ao maior número de pessoas possível. As ações dão continuidade a uma série de interações entre universidade e comunidade estudantil realizadas desde meados de 2015 pelo Grupo de Acessibilidade Arquitetônica e Urbanística (GRAAU/UFSJ).

 

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