PAISAGENS IMAGINÁRIAS: a música vivenciada desde cedo
Os pequenos também tiveram lugar no Inverno Cultural! Por meio do concerto Paisagens imaginárias, crianças e jovens mostraram o trabalho realizado nas propostas de ensino musical Os pequenos grandes violinistas, Coro Vivavoz e Musicalização.
Na quinta, 13, o Conservatório foi palco para que eles fizessem uma apresentação diversificada e recheada de músicas folclóricas, populares e eruditas. Os alunos exibiram parte do resultado da Ação Cultural desenvolvida no Festival Artes Vertentes. Segundo o professor da Musicalização, Thiago Souza, “ficamos muito felizes, pois é um espaço privilegiado para a gente se apresentar e um lugar sempre muito acolhedor.”
A abertura dessa atração foi feita pelos Pequenos grandes violinistas, projeto de extensão da UFSJ coordenado pela professora Sofia Leandro, que promove o ensino de violino para crianças de 3 a 12 anos. A música Baianá, do Barbatuques, marcou esse momento e envolveu o público, convidado a seguir o ritmo do instrumento.
Depois foi a vez do Coro Vivavoz, regido pela professora Renata Vanucci, e formado por cerca de 30 pequenas vozes, entre 7 e 14 anos. Cantaram músicas que valorizam a cultura brasileira, como Araruna, Índio, Cirandeiro e Fulô, dançadas em coreografias baseadas nas letras das canções.
Para finalizar, Musicalização apresentou um mix de instrumentos como flauta, teclado, xilofone e bateria. O grupo tocou, acompanhado pelos pais que estavam na plateia, músicas do folclore e de concerto, pois, de acordo com Tiago, “é muito importante as crianças, desde cedo, terem contato com esse tipo de canção.”
Sobre a Ação Cultural do Artes Vertentes
No período de 2014 a 2022, cerca de mil crianças participaram das atividades da Ação Cultural, conduzidas por educadores de variadas áreas ou artistas internacionais participantes do Festival Artes Vertentes. De forma gratuita, em Tiradentes, são oferecidos cursos de Música e Artes Visuais e o resultado final é apresentado durante a programação do festival sob forma de exposições, animações, concertos e espetáculos teatrais.
Estabelece-se assim um papel social que contempla prioritariamente regiões de vulnerabilidade sociocultural e educacional, ensejando que, por meio da arte, crianças e jovens construam uma possibilidade de mudança, vivendo experiências estéticas e o fazer artístico. Para a organização do Artes Vertentes, com ensino teórico e prático de qualidade, estimula-se a formação de cidadãos críticos e autônomos.
Acompanhe a programação completa do festival, que conta com mais de 90 apresentações, assim como a cobertura de bastidores e entrevistas. Siga nossas redes! Vem pro Inverno!
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Texto: Maria Paula Santiago
Edição: Cibele de Moraes
Foto: Maria Beatriz Garcia